sexta-feira, 20 de setembro de 2013

FORTE!


  
 

É bem verdade que Jesus disse aos discípulos, “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me”. Mas Jesus não pôde carregar Sua cruz - e nem você! Jesus caiu sob a carga da cruz, fadigado, exausto, e incapaz de carregá-la mais um passo. João diz, “E ele, carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado... Gólgota” (João 19:17). A Bíblia não diz o quão longe Jesus carregou Sua cruz. Sabemos que Simão, o cireneu, foi levado a carregá-la ao local da crucificação (Mateus 27:32).
Jesus de fato tomou a cruz e foi conduzido por Seus atormentadores como um cordeiro a ser morto. Mas não pôde carregá-la por muito tempo. A verdade é que Jesus estava muito fraco e debilitado para carregá-la. Ela foi colocada sobre os ombros de outrem. Ele chegara ao fim das forças; Ele era um homem fisicamente exaurido e ferido. Existe apenas um tanto que uma pessoa pode carregar; chega um ponto em que não se aguenta mais. Por que fizeram Simão carregar aquela cruz? Jesus estava caído naquela rua de pedra como morto, com a cruz largada sobre Si como um peso morto? Eles O chutaram, tentando erguê-Lo, e tentaram forçá-Lo a dar mais um passo? E Ele ficou apenas caído lá, sem forças para mover um dedo? Sua cruz tornara-se pesada demais para suportar.
O que isso significa para nós? Nosso Senhor iria querer que fizéssemos algo que Ele não conseguiu? Ele não disse, “Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo”? (Lucas 14:27). Uma cruz é uma cruz, seja de madeira ou espiritual. Não basta dizer, “A cruz dEle era diferente - a nossa é espiritual”.
Pessoalmente, me traz grande esperança saber que Jesus não conseguiu carregar a cruz. Fico encorajado ao saber que não sou o único a cair no chão às vezes, incapaz de prosseguir com minhas próprias forças. Se vamos nos identificar com a crucificação, devemos também nos identificar com os passos que levaram até a cruz. Devemos encarar, de uma vez por todas, a verdade de que nenhum ser humano consegue carregar a própria cruz.
Não procure uma interpretação oculta; Jesus sabia exatamente o que estava dizendo quando nos chamou para “tomarmos nossa cruz e segui-Lo”. Ele se lembra de Sua própria cruz. Ele se lembra de que outro teve de carregá-la para Ele; então por que nos pediria para carregarmos uma cruz que Ele sabe - logo nos esmagará contra o chão? Ele sabe que não podemos carregá-la até o fim com nossas próprias forças. Ele conhece toda a agonia, a desesperança, e o fardo que cruzes criam.
Existe uma verdade encoberta aqui que devemos descobrir. É uma verdade tão poderosa e edificante, que poderia mudar o modo como encaramos nossos problemas e dores. Muito embora pareça um sacrilégio sugerir que Jesus não carregou Sua própria cruz, essa é a verdade. O que ela significa para nós hoje é que Jesus - O qual é tocado pelo sentimento de nossas enfermidades -precisou experimentar por Si próprio como é estar fraco, desencorajado, incapaz de prosseguir sem ajuda. Ele foi tentado em todos os pontos da mesma forma que nós somos. A tentação não está em fracassar, não está em largar a cruz por estarmos fracos: a verdadeira tentação está em tentar tomar aquela cruz e carregá-la com nossa própria força.
Deus poderia ter levantado de modo sobrenatural aquela cruz e a levitado de forma mágica por todo o caminho até o calvário. Ou, Ele também poderia ter tirado o peso da cruz e torná-la leve como uma pluma. Mas Ele não o fez. A cena da crucificação não foi uma série de erros, e por mais que Cristo tenha morrido pela mão de pecadores, todo o plano nasceu no coração de Deus desde a fundação do mundo. Deus colocou Simão ali, pronto para atuar no plano da redenção. Deus não foi pego de surpresa quando Seu Filho não conseguiu mais carregar a cruz, e assim cumprir a profecia. Deus sabia que Jesus iria tomar a cruz, seguir rumo ao Gólgota, e então deixá-la.
Deus também sabe que nenhum dos Seus filhos é capaz de carregar a cruz que tomam quando seguem a Cristo. Queremos muito ser bons discípulos; queremos tanto negar a nós mesmos e tomar a cruz; parecemos esquecer que essa mesma cruz irá um dia nos levar ao fim da nossa força e da nossa resistência humana. Jesus nos pediria propositalmente para tomarmos a cruz que Ele sabe irá consumir toda a nossa energia humana, e nos deixar caídos e indefesos – até mesmo ao ponto de desistirmos? Sem dúvida! Jesus nos avisou de antemão, “Sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Por isso Ele nos pede para tomarmos a cruz, perseverar com ela até aprendermos essa lição. Enquanto a cruz não nos joga no pó, não aprendemos que não é por força - mas sim por Seu poder. É isso o que a Bíblia quer dizer quando diz que Sua força se aperfeiçoa na nossa fraqueza. Nunca foi para dizer que a maneira de Deus é um pouco melhor que a nossa, ou que Sua força é um tanto superior. Significa que a maneira de Deus é a única maneira; Sua força é a única esperança.
Jesus olha para este mundo, cheio de filhos confusos, tentando eles estabelecer sua própria justiça e tentando agradá-Lo com seus próprios modos, e Ele chama por cruzes. A cruz tem o intuito de nos quebrar, sugar todo esforço humano. Sabemos que somos mais fortes do que Simão, que virá quando não aguentarmos mais, e irá assumir o fardo, entretanto Ele não pode assumir enquanto não desistirmos, enquanto não chegamos ao ponto quando clamamos, “Deus, não consigo dar mais nenhum passo. Estou exausto! Estou acabado! Minha força se foi! Estou morto! Me ajude!”.
Jesus foi crucificado “em fraqueza” (2 Coríntios 13:4). Quando nos tornamos totalmente fracos, e nós mesmos diminuídos é que testemunhamos que somos fortalecidos - pela fé no Senhor. Nosso espírito tem vontade de carregar a cruz, mas a carne é fraca. Paulo podia se gloriar em sua cruz, tendo prazer em quão fraca ela o tornou. Ele diz: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte... E ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...” (2 Coríntios 12:10, 9).
Paulo não era fraco e forte ao mesmo tempo. Ele se tornou fraco devido aos problemas e angústias. Mas quando foi atirado ao chão por sua cruz, ele não se desesperou. Foi daquela fraqueza que ele se tornou forte. Paulo se regozijava nesse processo de ser feito fraco - pois esse era o segredo para o seu poder com Cristo. “Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo” (2 Coríntios 12:9).
O que é a sua cruz? É qualquer fardo ou pressão que ameace abatê-lo! Os viciados dizem que no caso deles o vício é “um macaco nas costas”. Isso não é uma referência sacrílega à cruz; simplesmente define a imagem deles para um fardo que os esmaga contra o chão. Sempre ouço esposos e esposas se referirem ao casamento como “uma cruz a carregar”. Outros veem sua cruz em um emprego frustrante, uma doença, um estado de solidão, ou no divórcio. Tenho ouvido todos os tipos de definições do que uma cruz supostamente representa. Tenho ouvido até mesmo homossexuais se referirem à seus hábitos como uma cruz muito pesada. Como Jesus efetivamente não descreve os detalhes da cruz que devemos tomar, sugiro que seja qualquer coisa que irá acelerar uma crise para nossa vida espiritual. Por exemplo, a solidão pode ser uma cruz, se ela se torna um fardo muito pesado para suportar e finalmente nos leva ao fim de nós mesmos. É aí que podemos permitir que o Senhor desça até nós e nos levante da nossa pena e autodestruição. Solidão é uma coisa boa se nos torna fracos o suficiente para desejarmos apenas a Sua força.
Minha cruz é peculiar, mas não é desconhecida para muitos. Sou constantemente moído por um senso de “nunca ter feito o bastante”. Essa cruz normalmente torna-se mais pesada logo após ter escrito um livro que se tornou um best-seller; depois de ter pregado para multidões; depois de lançar um programa de alimentação para crianças famintas; ou depois de ter feito aconselhamento a centenas de casais com problemas. Paro por algumas semanas, faço uma reflexão da minha vida e ministério, e algo dentro de mim se inquieta. Fico depressivo e confesso para minha esposa e amigos, “Sinto como se não estivesse fazendo nada para Deus. Não me sinto tão realizado quanto deveria. Às vezes me sinto inútil”.
Muitas vezes tenho esse sentimento de “missão não completada”. Sinto-me como se estivesse gastando tempo demais fazendo coisas insignificantes. É difícil relaxar quando uma voz interior lhe condena por “não estar ardendo por Jesus”. Penso em todas as coisas que prometi a mim mesmo que faria, os projetos que terminaria, o crescimento em Deus que atingiria - e muito disso nunca se realiza. Acuso a mim mesmo de ser preguiçoso. Os outros parecem ser tão disciplinados e motivados, e eu os imagino, na mente, como que se estivessem me ultrapassando, me deixando para trás comendo poeira. Mas Deus continuará me pedindo para carregar essa cruz diariamente, até que finalmente consiga tirar o melhor de mim. Evidentemente essa é uma parte de minha vida que ainda não está sob Seu controle. Um dia vou cair em desespero e clamar, “Senhor, simplesmente não me importo mais. Que o mundo me ultrapasse. Que todos os meus sonhos se frustrem. Que eu não seja nada além de um discípulo obediente. Não quero mais competir comigo mesmo e com os outros. Chega de objetivos de puro ego. Assuma, Senhor, e alivie a minha carga”. É aí que nosso Senhor vai entrar e cochichar, “Pronto, David - deixe-Me levar a sua carga”.
Ás vezes o orgulho espiritual pode ser uma cruz. Você assume uma carga bem pesada quando começa a testemunhar as grandes coisas que Deus está fazendo em sua vida. Deus lhe dá um espírito quebrantado e contrito; os outros chegam até você para pedir ajuda e receber bênçãos. Você é usado de forma maravilhosa no encorajamento de pessoas ao seu redor. Começa a ficar claro para você, “Nossa! Quanta alegria. Deus me tornou tão manso e amoroso. Finalmente estou aprendendo como vencer as tentações, e estou crescendo tanto no Senhor. Sinto como se estivesse a ponto de alcançar uma vida de glória e poder espirituais. Até que em fim alcancei um ponto de confiança e paz. Não quero nunca mais voltar para o que eu era antes”.
Uma semana depois, você está rastejando na poeira; seu balão espiritual explode, e tudo parece ter sido sugado de você. Tudo o que você pode dizer é, “O que houve? Não pequei contra Deus; não duvidei. A alegria simplesmente desapareceu. Agora parece que não tenho nada em mim para dar aos outros. Estou seco e vazio. Por que não consegui manter aquela sensação tão maravilhosa?”.
Ouça amigo - Deus nunca permitirá que você sinta como se tivesse chegado lá. Esse é o problema de muitos cristãos hoje. Lá atrás, eles receberam uma grande benção do Senhor. Deus fez uma obra maravilhosa em suas vidas. O Espírito Santo veio sobre eles e refez suas vidas por completo. Foi glorioso, e eles começaram a contar para o mundo do seu despertamento. Mas só têm decrescido desde então. Eles tiveram êxito nessa grande experiência e no processo, tornaram-se satisfeitos e complacentes. Fique atento quanto você achar estar de pé, para que não caia. Finalmente, aquele abençoado cristão de outrora acaba se sentindo fraco e vazio. Após tentar sem sucesso inventar e recriar as bênçãos, ele desiste desesperado. E clama, “Estou espiritualmente morto. Estou perdendo terreno com Deus. Me sinto falso. Parece que não consigo voltar para onde eu estava com Deus”.
Seu amor por Jesus pode colocá-lo de joelhos, mas sua cruz irá colocá-lo com o rosto em terra – no chão, no pó. Deus o encontra em seu estado de abatimento e sussurra, “Eu escolhi as coisas fracas do mundo, as coisas tolas, o que se partiu, as coisas que nada valem - para que nenhuma carne se glorie na Minha presença”.
Você terá de carregar sua cruz até aprender a negar. Negar o quê? A única coisa que constantemente impede a obra de Deus em nossas vidas – nós mesmos. Veja novamente o que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me”. Estamos interpretando erroneamente essa mensagem se enfatizarmos autonegação, ou seja, a rejeição das coisas materiais ou ilícitas. Jesus não estava nos chamando para aprendermos autodisciplina antes de tomarmos a cruz. É muito mais severo que isso. Jesus está pedindo para negarmos a nós mesmos. Isso significa negar nossa própria capacidade para carregar qualquer cruz com nossa própria força. Em outras palavras, “Não tome sua cruz até que você esteja pronto para rejeitar todo e qualquer pensamento de se tornar um discípulo santo - como resultado de seu próprio esforço”.
Há milhões de cristãos professos que se gabam de sua autonegação. Eles não bebem nem fumam, não falam palavrão e nem fornicam - são exemplos de uma disciplina tremenda. Mas nem em cem anos eles admitiriam que isso foi conquistado por algo além de sua própria força de vontade. Na verdade, eles são ligeiros em pôr declarações como essas: “Posso desistir na hora que quiser. O Diabo não consegue me enganar. Sei o que é certo e procuro fazer isso. Obedeço todos os mandamentos. Sou uma pessoa de moral limpa. Não minto, não engano, e sou fiel aos meus votos de casamento”. Eles estão praticando autonegação, mas nunca negaram a si mesmos. De certo modo, somos todos assim. Experimentamos arranques de santidade mediante esforço vigoroso, acompanhados por sentimentos de pureza. Boas ações geralmente produzem boas sensações. Mas Deus não permitirá que pensemos que nossas boas obras e hábitos limpos possam nos salvar. É por isso que precisamos de uma cruz.
Na verdade, creio que Jesus está nos dizendo, “Antes de tomar a sua cruz, prepare-se para encarar um momento da verdade. Prepare-se para experimentar uma crise com a qual aprenderá a negar a própria vontade, seu senso de autojustificação, sua autossuficiência, sua própria autoridade. Você só pode se levantar e Me seguir quando puder admitir, livremente, que é incapaz de fazer coisa alguma com sua própria força – que não pode vencer o pecado pela própria força de vontade – que suas tentações não podem ser vencidas somente por seu auto-esforço- e que você não pode fazer as coisas darem certo com seu próprio intelecto”.
Jesus disse, “Tome a sua cruz”. Nem uma vez nosso Senhor disse, “Se abaixe e deixe-Me colocar uma cruz sobre você”. Jesus não está no serviço de alistamento obrigatório; Seu exército é todo voluntário. Nem todo cristãos carrega cruz. Você pode ser crente sem carregar uma cruz, mas não pode ser discípulo. Vejo muitos crentes rejeitando o caminho da cruz. Eles optaram pela boa vida, com prosperidade, ganhos materiais, popularidade e sucesso. Tenho certeza que muitos deles chegarão ao céu – salvarão a própria pele, mas não consultaram ou aprenderam com Cristo. Por terem rejeitado a dor e o sofrimento da cruz, eles não terão capacidade de conhecer e gozar d’Ele na eternidade, como terão todos os santos que carregaram suas cruzes e entraram na comunhão de Seu sofrimento.
Aqueles que sofrem reinarão juntos. Não estou glorificando o sofrimento e a dor – somente os resultados que produzem. Como Paulo, devemos olhar para as lutas e angústias que experimentamos agora, e nos regozijar por reconhecer que estamos tomando o único caminho que conduz à vitória e maturidade finais. Então, não olhamos mais para nossos fardos e problemas como sendo acidentes ou punições, mas como cruzes que nos são oferecidas para ensinar submissão ao jeito divino de fazer as coisas. Se você está ferido agora, você está no processo de cura. Se você está abatido, esmagado sob o fardo de uma carga pesada, prepare-se! Deus está prestes a Se mostrar forte em seu favor. Você está no limiar da revelação. Agora, a qualquer momento, o seu Simão vai aparecer porque Deus, de fato, usa pessoas para operar Sua vontade. Alguém será compelido pelo Espírito Santo a entrar em seu caminho de sofrimento, lhe alcançar, e ajudar a erguer seu fardo.
Caro amigo, não pense em sua luta como sendo um julgamento da parte de Deus. Não saia se condenando como se tivesse trazido a si mesmo uma penalidade terrível por ter falhado. Pare de pensar, “Deus está me fazendo pagar pelo pecado”. Por que você não consegue ver que o que você está enfrentando é resultado do Seu amor? Você está sendo corrigido? Você sente como se estivesse sendo arrastado para baixo? Você está com dor? Você está sofrendo? Ótimo! Essa é prova do amor de Deus por você. Submeta-se! Tome a sua cruz! Prepare-se para avançar ainda mais! Prepare-se para chegar à sua crise! Prepare-se para chegar ao fim de si mesmo! Prepare-se para desistir! Prepare-se para atingir o fundo!
Por favor, entenda que você está na escola de disciplina do próprio Cristo. Regozije-se no fato de que se tornará fraco para experimentar Sua força transbordante dentro de você.
Ele largou Sua cruz; por que você também não larga? Para Ele, um Simão aparece. Para nós, um Salvador aparece. Nós nos levantamos e continuamos. Ela continua sendo a nossa cruz - mas agora está sobre Seus ombros.
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante” (Eclesiastes 4:9-10).
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