quinta-feira, 20 de setembro de 2012

JEFTÉ APROVEITA SUA OPORTUNIDADE! E A FÉ DESTE HOMEM E A SUA ENTREGA A DEUS FOI COMPLETA.



JEFTÉ - UM HERÓI DA FÉ

JEFTÉ UM EXEMPLO A SER IMITADO

Jefté foi um jovem que soube aproveitar a oportunidade que Deus lhe concedeu. Seu nome significa , Deus Abre. Foi o nono juiz de Israel, chefiou um grupo de homens foragidos e levianos, mas após ser cheio do Espírito Santo , derrotou completamente os Amonitas e feriu os efraimitas e julgou Israel por vários anos. Foi ele um dos grandes exemplos de fé em Deus.

Jefté teve a infelicidade de nascer de um relacionamento pecaminoso. Um ato de adultério. Por esse motivo os seus irmãos não o aceitavam em casa. Não queriam dividir a herança de seu pai. A vida em família tornou-se tão insuportável que Jefté teve que sair de casa. Podemos até traçar uma analogia entre Jefté e o homem que vive sem Deus. Assim como Jefté afastou-se da sua família o pecador afasta-se cada vez mais da família de Deus perdendo assim a sua herança espiritual. O pecado torna o homem afastado de Deus e sem comunhão com o seu Criador Mas o bondoso Deus olhou para esse jovem e viu nele potencial, Deus viu um vaso que poderia ser de grande utilidade. Deus viu em Davi o que ninguém poderia ver. Em Samuel Deus enxergou o que nem mesmo o sacerdote Ely pode enxergar e assim foi na vida de muitas pessoas usadas por Deus. A despeito do que diziam a respeito de Jefté, Deus viu Jefté como alguém de valor. Deus olha para você e não se importa com o seu passado, Ele não se importa com o que as pessoas estão pensando a seu respeito.

O passado não impede o trabalho de Deus na vida de uma pessoa. Deus está olhando para você como olhou para Jefté, Gideão, Elias e muitos outros servos de Deus . Ele vê o seu interior, o seu coração e os seus anseios. Ele vê você como um vaso de benção para abençoar vidas.

O local dos acontecimentos na vida de Jefté foi Gileade. Era uma região pedregosa , mas rica em pastagens e florestas. Ali acampou Jacó. Gileade foi a terra de Jefté , de Elias, Jair. Foi também refúgio dos Israelitas , dos filhos de Saul e mais tarde de Davi quando fugia de Absalão

A expressão o bálsamo de Gileade que tanto ouvimos falar e até pregamos em nosso meio tem a sua origem em uma árvore que produzia uma seiva branca e viscosa e de grande valor para cura de inflamações. Daí surgiu a expressão o bálsamo de Gileade. O bálsamo de Gileade hoje é o poder curador do Espírito Santo, que cura as nossas feridas mais profundas.

Nós observamos que Jefté ao contrário de José guardou rancor pelo tratamento recebido de seus irmãos. Podemos até dizer que existe uma certa semelhança entre Jesus e Jefté. Olhavam para ele e não viam nada que os agradassem , foi desprezado pelos seus irmãos e compatriotas.

O que mudou então a situação de Jefté que o colocou por cabeça de todo Israel?

1- OPORTUNIDADE- Jefté viu a oportunidade lhe aparecer e a pegou.
2- ELE VOTOU – Jefté clamou pelo Senhor. É bem verdade que o Seu voto foi um voto precipitado e lhe trouxe muita contrição, mas Deus honrou a sua oração e o seu voto.ao orarmos nós temos a certeza de que Deus ouve as nossa orações. A oração é o meio que temos para conversar com Deus .

3- ELE FOI CHEIO DO ESPÍRITO SANTO - A Bíblia enfatiza que o Espírito Santo se apossou de Jefté . após ser cheio do Espírito Santo, Jefté fez proezas que jamais faria em si próprio. Esta é uma das nossas maiores necessidades. Até mesmo o seu rancor e ressentimento desapareceram após ser cheio do espírito de Deus
4- ELE TEVE FÉ – Jefté creu na providência divina.

Querido irmão deixe Deus mudar a sua vida. O seu passado não é obstáculo para que Deus mude o seu viver, a sua posição social e espiritual.

domingo, 9 de setembro de 2012

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ILUSTRAÇÕES BÍBLICAS O MENINO A AVÓ EO PATINHO

O MENINO A AVÓ EO PATINHO

 
Era uma vez um pequeno rapaz que estava de visita aos seus avós. No quintal      ele Juan-estilingue-1brincava com um estilingue e tentava acertar nos seus alvos,  mas nunca   conseguia. Quando ficou desmotivado, desistiu e voltou para casa para jantar. À medida que se aproximava da casa, viu um patinho de estimação da sua avó. Num impulso, ele pegou o seu estilingue e acertou no pato, matando-o. Ele ficou chocado e pesaroso. Escondeu o pato num cantinho, uma vez que apenas a sua irmã o tinha visto. Sara, a sua irmã, tendo visto tudo não contou nada a ninguém. Depois do jantar, a avó disse ‘Sara, ajuda-me a lavar os pratos’. Mas a Sara argumentou: ‘Avó, o Joãozinho disse-me que queria ajudar na lavagem hoje.’ Em seguida, murmurou ao seu irmão – ‘Lembras-te do pato ?’. Assim, a Sara foi pescar e o Joãozinho ficou na cozinha a ajudar. Na manhã, eles queriam ir pescar, mas a avó disse ‘É pena, mas preciso que a Sara me ajude a fazer o almoço.’ Aí, Sara sorriu e disse: ‘ Ora, não faz mal, porque o Joãozinho disse que queria ser ele a fazer!’. Virou-se para o seu irmão e murmurou outra vez : ‘Lembras-te do pato?’. E lá foi ela brincar no lago e o Joãozinho ficou na cozinha. Depois de uma série de dias fazendo as suas tarefas e as de Sara, o João já não conseguia mais.
Chegou-se ao pé da avó e confessou que tinha matado o pato. A avó ajoelhou-se, deu-lhe um abraço e disse ‘Querido, eu sei! Eu estava na janela quando tu acertaste nele. Eu vi tudo. Mas eu amo-te e te perdôo. Estava só vendo até quando iria deixar que a Sara fizesse de ti seu escravo. ‘O que quer que tenha acontecido no nosso passado, o que quer que Satanás continue a atirar-nos à cara, lembre-se – ‘Jeová estava na janela e ele viu tudo’. Ele estava só esperando até quando íamos deixar que Satanás fizesse de nós seus escravos.
A melhor coisa sobre Jeová é que ele não só perdoa  como  também esquece.
 
”Porque tu, ó Jeová, és bom e estás pronto a perdoar; E é abundante a benevolência para com todos os que te invocam”.
— Salmo 86:5.

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OVELHA OU BODE, o que você tem sido?… BODELHA?

Por Rev. Cleudson Gomes Corrêa
Em nossa caminhada ministerial, por vezes ouvimos reclamações de pessoas quanto aos pastores que nos antecederam, do tipo: “aquele pastor nunca foi pastor para mim ou para minha família”. Numa dessas ocasiões me surgiu a oportunidades de poder perguntar, com muito amor e carinho: “e você, será que foi ovelha para eles”?
Na Bíblia, encontramos menções de ovelhas, carneiros, cordeiros, animais que são conhecidos pela docilidade, dependência de seu pastor, sendo símbolos de mansidão, sujeição, submissão, sendo, o próprio Filho de Deus apresentado como cordeiro.
Encontramos também menção de cabritos e/ou bodes, que por natureza, são traiçoeiros, repentinos, impertinentes, que se alimentam de coisas imundas, não são dados a obediência.
Em Ezequiel 34.17 o Senhor anuncia que fará separação das ovelhas e dos cabritos, bodes, ou seja, dos bons e dos maus. Em Mateus 25.32-33 também vemos a mesma situação, em que O Senhor faz a separação dos cabritos e ovelhas.
Na Igreja encontramos os dois tipos desfrutando do mesmo ambiente, da mesma alimentação, disputando pelo mesmo espaço, contudo, um tem um coração submisso e outro uma natureza rebelde. E a Bíblia nos mostra que quem fará a separação é O Senhor.
Ás vezes fico inclinado a pensar que, por conta do relativismo e a luta pelo direito de igualdade, esteja acontecendo algo estranho no meio do rebanho do Senhor, tal como uma mutação transgênica, surgindo um “novo rebanho” de uma nova espécie com genes de bode e ovelha, que eu, aqui, chamo de “BODELHA”, com comportamentos, hora de bode, hora de ovelha e que por vezes têm desenvolvido características diferentes.
Ficamos assustados quando nos aproximamos das pessoas para cumprir nosso dever cristão de ensinar, exortar, discipular, disciplinar…
E o que é mais grave nisso tudo é que isso tem ensejado o surgimento de “igrejas” e “ministérios” totalmente voltados a atender aos interesses deste “novo rebanho” em detrimento ao dever de fazer a vontade de Deus.
As pessoas parecem não mais se importarem e/ou não acreditarem em conversões genuínas, no mover de Deus, na necessidade de serem novas criaturas, ou seja, ovelhas que ouvem ao pastor da Igreja e, acima de tudo, ao Supremo Pastor.
Existem, até, propostas de releituras relativistas do que é sagrado e o que não o é.
Meus amados irmãos, se verdadeiramente queremos servir o nosso Deus com zelo, seriedade e respeito, temos que voltar para as Escrituras Sagradas em sua inteireza, buscando aprender mais e mais sobre o que é agradável a Deus, caso contrário, o nosso culto não passará de culto de tolos.
Deus promove uma transformação em vidas, fazendo-as novas criaturas, para o louvor de Sua glória e não para a vontade dos homens. Ele não promove mutações transgênicas ele muda todo o ser.
E você, é uma ovelha genuína, uma “BODELHA”, ou é um bode?

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PRECISO ME CONHECER….

Tipos de amor na Bíblia

 
Tipos de amor
Vamos entender melhor o significado da palavra “amor” na Bíblia, e compará-la com seu uso habitual. Temos basicamente 4 palavras gregas para se traduzir como amor. São elas: Eros(físico, sexual), Storge (familiar), Philos (amizade) e Ágape (amor incondicional).
Obs.: Este conteúdo foi trabalhado com a turma de jovens da EBD na 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular, em Santo Ângelo – RS, no dia 29 /04/07.

1. EROS (físico, sexual):

Chamaremos eros de “amor bolo de morangos”. Eu quero o bolo. Eu o quero tanto, que se o conseguir irei consumí-lo sem ao menos pensar em como o bolo se sente. É exatamente assim que algumas pessoas tratam seus semelhantes.
Eros é um amor que toma.
Expressões que caracterizam o amor eros:
• Você me faz bem;
• Você é meu/minha;
• Você é lindo(a);
• Você me pertence;
• Teu corpo é perfeito;
• Eu amo você porque você me faz feliz.
• “O amor é cego”
Por exemplo, eros está representado no livro de Cantares (onde Salomão deleitava-se com a beleza de sua amada) e na tradução de Provérbios 7:18, onde uma prostituta faz o seguinte apelo: “Vem,embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã”. Nesse versículo, “amor” é uma representação para eros.
A primeira palavra grega é eros. Aparece com freqüência na literatura grega secular, mas não na Bíblia. Eros é o amor totalmente humano, carnal, voltado para o sexo. Daí a nossa palavra ERÓTICO.
Esse tipo de amor pode até incluir algum sentimento verdadeiro, mas é, basicamente, atração física, desejo sexual e expectativa de satisfação pessoal. O eros apresenta-se como amor pelo outro mas é amor por si próprio.
Sua melhor declaração é “Eu amo você porque você me faz feliz”. Ou “Eu me sinto fortemente atraído por sua amabilidade (você me amará), por seu temperamento alegre (você me diverte), por sua beleza e sensualidade (você me dará prazer), por seu talento (eu me orgulho de você)!” Porém, quando uma ou mais destas características desaparecem, o amor morre. Esse tipo de amor só quer receber. O pouco que ele dá, é com o intuito de receber algo em troca.
Infelizmente, muitos jovens escolhem o namorado ou a namorada, que poderá ser o companheiro ou companheira para toda a vida, com base apenas no eros. As relações físicas são antecipadas; a intensidade do eros prejudica o amor genuíno. Os namorados, mesmo não sabendo quase nada um do outro, pensam que esse tipo de amor os manterá juntos. Mas isto geralmente não acontece. Seu amor não é o verdadeiro amor.
A ênfase exagerada no eros é alimentada por uma filosofia playboy. Esta filosofia estimula em extremo a sensualidade, tanto da mulher como do homem; a mulher desnuda-se e exibe-se pelo prazer da sedução e do sexo; o homem cobiça e apropria-se pelo prazer do machismo e do sexo; a mulher é mero objeto sexual, um brinquedo (perigoso) para o homem (criança) egoísta. Nessa filosofia, relação sexual é sinônimo de “fazer amor”.
Casamentos construídos apenas sobre bases físicas e eróticas não duram muito… Antes do pleno envolvimento físico, os pretendentes precisam se conhecer nas áreas mais importantes da alma e do espírito. Para tanto, têm que namorar e noivar, por algum tempo, antes de se entregarem um ao outro, definitivamente, no casamento. O relacionamento sexual após o casamento será a coroação de um relacionamento
• consolidado,
• comprometido e
• crescente.
Se você cometeu o erro de se casar (formal ou informalmente) na base do eros, apenas, aqui está uma boa notícia para você: O AMOR PODE CRESCER. Não crescerá automaticamente, mas na medida em que você o cultivar. Portanto, a única esperança para o seu casamento é ascensão aos níveis mais altos do amor.

2. PHILOS (amizade):

Chamaremos esse tipo de amor de “amor time de boliche”. Ele usa essa designação porque há uma troca mútua, um compartilhar. Em geral, baseia-se numa apreciação recíproca que pode ser destruída se um ou outro não for recíproco. Por exemplo: digamos que você é um bom jogador de boliche, eu sou um bom jogador de boliche e nós dois somos ótimos jogadores. Gostamos de estar no mesmo time de boliche.
Mas você começa a beber demais e só lança bolas na canaleta. Resultado: você é tirado do time de boliche. Por mais caloroso que seja o amor philos, ele tem suas deficiências.
Relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tg 4.4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (Jo 21. 15,16).
Neste nível, o amor é menos egoísta, mas ainda contempla o prazer, a realização e os interesses pessoais. Não deveria, mas… Normalmente, desenvolvemos amizades com pessoas cujas características nos agradam, cujos interesses intelectuais e gostos compartilhamos. Desejamos e esperamos que estes relacionamentos sejam agradáveis e nos beneficiem de algum modo. Damos, sim, amizade, atenção e ajuda, mas com alguma motivação egoísta. Mesmo assim, philos é um nível de amor mais elevado do que eros. Nesse nível, “nossa” felicidade é mais importante do que “minha” felicidade.
Muitos casamentos comparativamente felizes são construídos nesse nível. É muito bom quando marido e mulher são amigos. Alguns maridos e esposas dizem que se amam, mas, no dia a dia, nem amigos eles são. Prova disto é que não têm sequer prazer e empolgação com a companhia, os interesses e assuntos um do outro.
Um casamento não pode sobreviver a menos que cresça pelo menos até ao nível do philos. Se você é jovem e está pensando em se casar, você deve tomar tempo para verificar se gosta realmente da pessoa com quem você pretende se unir para o resto da vida. Seguramente, essa pessoa tem defeitos, características e hábitos que poderão irritá-lo ou mesmo exaspera-lo no dia a dia da vida conjugal. Você vê mais virtudes do que defeitos e gosta dessa pessoa o bastante para perdoá-la, ajudá-la e fazê-la feliz?
Provavelmente você já ouviu esta frase romântica: “O amor é cego!” Cuidado! O único amor cego é o eros. Esse tipo de amor realmente fecha os olhos para as faltas, ri dos defeitos e racionaliza os problemas potenciais (a menos que a pessoa amada não seja interessante em seu aspecto físico). Philos, por outro lado, honestamente encara os defeitos e decide se eles podem ser superados pelas virtudes.
Philos é o meio caminho do amor verdadeiro – dá um pouco para receber um pouco, numa proporção de 50% a 50%. Um casal pode viver razoavelmente bem com esse tipo de amor, enquanto cada um fizer a sua parte e as circunstâncias forem favoráveis. Porém, se um deles deixa de fazer a sua parte, ou se ocorrem circunstâncias adversas (crise financeira, enfermidade grave, tensões com parentes, problemas sexuais, problemas com os filhos etc), a amizade sofre. Philos não agüenta muita pressão. No fim, torna-se egoísta e exigente. Vêm os conflitos. A amizade vira inimizade. A única esperança para um casamento estável, bem-sucedido e feliz é o crescimento para o nível mais alto do amor.
Philos é um amor que troca.
Entenda a seguinte comparação:
Você têm um amigo, aqui chamado Manoel. Você, Manoel e outros amigos em comum sempre saem juntos. Vão a uma lancheria, por exemplo. Vocês sempre dividem a conta. Mas Manoel nunca participa desta divisão. Não “colabora” com nenhum real. Exemplo do amor 50% dado – 50% recebido. Você divide a conta porque isto te beneficia também. Porém, você se sente incomodado com o fato de Manoel nunca participar da divisão. Você começa a não convida-lo mais para sair. Afinal, ele não dá retorno algum pra ti. Resumindo… um “amor” um tanto quanto egoísta. O amor do tipo Philos não é um amor que doa; sempre espera algo em troca.
Expressões que caracterizam o amor philos:
• metade da laranja;
• ele/ela me completa;
• ele/ela pensa como eu;
• ele/ela me ajuda em casa;
• ele/ela me dá presentes;
• Gostamos da mesmas coisas;
• Fazemos muitas coisas juntos;

3. STORGE (familiar):

Chamaremos esse amor de “amor da tia Maria”.
Amamos tia Maria e tentamos ajudá-la, não com base na atração física (eros) dela, mas porque ela é a nossa tia Maria. Ela pode ficar velha, surda e meio-cega, mas ainda é a nossa tia Maria.
Um excelente exemplo desse tipo de lealdade encontra-se em 2 Samuel 21:10 e 11, onde “Rispa montou guarda ao lado dos corpos de seus dois filhos e outros parentes, espantando dali aves de dia e animais do campo à noite”.
É o amor mais relacionado à família – Rm 12.10 – Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. O desaparecimento desse amor é mencionado em Rm 1.31 – insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia e 2 Tm 3.3 – sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.
O AMOR FAMILIAR – num certo sentido todos somos filhos de Adão, porém nem todos somos filhos de DEUS, somente os nascidos de novo, regenerados pelo poder da Palavra de DEUS, assim a família de DEUS só é formada por salvos em CRISTO.
A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento (pais separados, casais homoafetivos, adoção pelos avós e outros).
A relação familiar é algo extremamente COMPLEXA e DINÂMICA. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo.
Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, É PRECISO IMPLICAÇÃO DE CADA MEMBRO FAMILIAR.

4. ÁGAPE (amor incondicional):

Chamaremos portanto, o amor ágape de “amor chuva-sobre-justos-e-injustos”. Deus não isola pequenas áreas onde estão as pessoas boas e faz chover somente ali. Ele deixa a chuva cair sobre os maus também. A ilustração clássica desse tipo de amor encontra-se na história do bom samaritano (Lucas 10:29–37), que é contada para ilustrar o amor (agape) ao próximo (v. 27). Quando o samaritano olhou para o homem ferido e sangrando, não houve atração física (eros). O homem que havia sido açoitado não era um ente ou conhecido querido; os judeus e os samaritanos se odiavam(não tinham amor storge). O homem deixado à beira da estrada não era um amigo; ele não tinha nada para oferecer; não havia possibilidade de ação recíproca (philos). Qual seria a única motivação possível para o viajante ajudá-lo? Ele era um semelhante, um ser humano e o bom samaritano disse, em outras palavras: “Por isso eu vou ajudá-lo”. Isto é amor agape.
Esse tipo de amor não é alimentado pelo mérito ou valor da pessoa amada, mas por Deus.Ágape ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não tem muito valor, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço. Não dá 50% para receber 50%; dá 100% e não espera nada em troca.
Há quem diga: “Mas isto não é possível, não é humano!” Tem razão. Ninguém pode amar desse jeito… a menos que Deus lhe dê esse tipo de amor. Ágape é amor divino! Jesus e os apóstolos usaram este substantivo (e o verbo correspondente) quando se referiram ao amor de Deus. Veja estas passagens: Jo 3.13; Rm 5.8; I Jo 4.8-10. O Novo Testamento nos ensina também que quando nós nos arrependemos dos nossos pecados e cremos em Cristo, recebendo-o como nosso Salvador e Senhor, Deus derrama seu amor em nosso coração (Rm 5.5). A partir daí, espera-se que o amor de Deus se manifeste através de nós, nos nossos relacionamentos, principalmente com o cônjuge. Veja Ef 5.25 e Tt 2.3-4.
Isto não é fácil… Todos queremos ser amados… Fazemos de tudo para conseguir um pouco de amor… E o que acontece? Nossos esforços neste sentido acabam dificultando ainda mais as coisas; talvez até afastem de nós a pessoa cujo amor tanto almejamos. A duras provas, descobrimos que é preciso amar primeiro… com amor ágape!
Em I Jo 4, há várias referências ao amor de Deus por nós e recomendações para nos amarmos também uns aos outros. Nesse contexto, o apóstolo explica porque ou como isto é possível: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” ( I Jo 4.19). O amor de Deus por nós ensina-nos a amar ou gera amor em nosso coração.
Deus nos ama como somos, a despeito da nossa pecaminosidade, das nossas atitudes e atos egoístas. Refletindo sobre isto, observando e agradecendo as manifestações diárias do seu amor, aprenderemos a amar de verdade. Além disso, o Espírito Santo faz alguma coisa sobrenatural em nosso coração… “O fruto do Espírito é amor…” (Gl 5.22). Só assim, seremos capazes de amar, no sentido mais elevado e nobre do termo.
Note que esse amor não é um esforço que fazemos porque é a única maneira de conseguirmos que uma certa pessoa nos ame.
Esse amor, o amor de verdade:
• É ordenado por Deus… para nos induzir.
• É exemplificado por Deus… para nos ensinar.
• É produzido por Deus… para nos capacitar.
O marido ou esposa que ama assim não tenta mudar o cônjuge, não cobra dele o amor desejado. Simplesmente ama, sem cobrar nada em troca. Entretanto, assim como “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”, o cônjuge amado, mais cedo ou mais tarde, responderá com amor. O princípio é simples: amor gera amor! Outras passagens ensinam esta mesma verdade. Lc 6.38; Gl 6.7.
Ágape é o amor que dá, de graça; dá 100% e não espera nada em troca.
Frases típicas:
• Eu te amo (sem um porquê).
• Você precisa ficar internado algum tempo, porque eu te amo (numa clínica de drogas, ou até mesmo preso) – chamados por uns de “amor firme”;
• Eu te amo e por isso você precisa de correção (lembra de Hb 12:6?);
• “Vai doer mais em mim do que em você” – sem o sentido pejorativo.

Conclusão

Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
Ora, o mandamento é este:
1 – que creiamos em o nome de seu Filho Jesus Cristo
2 – e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda os Seus mandamentos, permanece nele e Ele naquele.
O AMOR CRISTÃO precisa ser demonstrado no dia-a-dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discipula.
O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em “espírito e em verdade”.
Por Leandro Teixeixa.

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DISSE JESUS: VEM E ME SEGUE DEIXE OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS.


Infelizmente em nosso país, milhões de brasileiros, das classes sociais mais distintas, de todos os estados da federação, cultivam o danoso hábito de visitarem os cemitérios na expectativa de rezar ou interceder pelos seus entes falecidos.
A prática de orar pelos defuntos iniciou-se por volta do 5º século (d.c), quando a igreja passou a dedicar um dia especifico do ano para rezar pelos seus mortos.
No entanto, o culto de finados somente seria instituído na França, no século X, através de um abade beneditino de nome Cluny.
Um século depois, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro.
Essa data foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos, onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.
Caro leitor, a Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo.
Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44.
Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação.
Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
Soli Deo gloria
renatovargens.blogspot.com

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QUEM ATRAVESSA O DESERTO VENCE SEUS PRÓPRIOS LIMITES.

DESERTO É A PROVA de que DEUS ESTÁ AGINDO
Não há cristianismo sem ”DESERTO”,
Nem deserto sem tribulações.
DEUS não examina ”VC” procurando medalhas, certificados ou diplomas,
Mas sIm ”CICATRIZES”.
As MARCAS do DESERTO,
São de fato os SINAIS de uma vida que peregrinou sob a confiança do senhor
O DESERTO machuca, mas ”ENRIQUECE”. ”QUEIMA” a pele, mas ”TEMPERA” o caráter.
No deserto não há supermercados,
Nem dispensas,
Mas há a DISPENSÃÇÃO da GRAÇA de DEUS
Suprindo as necessidades de cada dia.
Sempre que DEUS pretender ”USAR ALGUÉM,
Ele o conduz ào DESERTO para exercitá-lo nos limites da DEPENDÊNCIA.
DEUS
ELE não deixará que NADA,
Atrapalhe a nossa TRAJETÓRIA!
Nada e ninguém podem nos impedir de alcançarmos AQUILO que é, por direito, NOSSO!
Ainda que o inferno se levante,
Ainda que pareça difícil,Ainda que tudo diga que VC não vai conseguir,
DEUS,diz: Ninguém,vai poder parar VC. Por que a obra que eu começei vou terminar!!

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VEJA QUE FORTE REFLEXÃO.


Vocês já viram um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que ele consegue isso?
Se a gente tentasse dormir assim certamente iríamos cair e quebrar o pescoço. O segredo está nos tendões das pernas dos passarinhos eles são construídos de forma que ,quando o joelho está dobrado,o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força de segurar qualquer coisa. É maravilhoso não é?
Que desenho incrível que o criador fez para segurar o passarinho.
Mas, não é tão diferente de nós. Quando nosso “galho na vida fica precário,quando tudo é ameaçado de cair , a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado em oração” SL 34:15-19

AS ESTAÇÕES...


Aprendendo com as Estações do Ano
Podemos aprender algo sobre nós ao observar a árvore nas diferentes estações do ano.Gostaria de iniciar com a primavera.
Não é por nada que as moças são chamadas de “brotos”. Parece que da mesma forma como Deus fez a natureza mais bela nesta época, também para as mulheres a juventude é a época de maior beleza física. Pela botânica, sabemos que para as flores a beleza tem uma função vital – atrair abelhas e pássaros para que as polinizem, a fim de que haja frutos.
Podemos fazer uma comparação refletindo que é nessa fase que a mulher está mais enfeitada e que está mais aberta para aceitar coisas de fora dela – ideias que frutificam em convicções para toda a vida, escolhas profissionais e a escolha um de companheiro para a vida. Assim como nas plantas, é o instinto de preservação da espécie que põe em marcha a sexualidade. Mas, justamente por ser algo tão forte, acabam acontecendo dificuldades. Uma delas é encontrar o equilíbrio na valorização do corpo.
A base para se sentir uma mulher com beleza interior e exterior vem do que foi incentivado nela na infância. Se ambos os lados tiverem sido bem dosados, provavelmente é assim que a jovem se conduzirá. A menina de ontem sente que agora se tornou uma mulher apreciada pelo seu corpo, mas isso não será  suficiente para ela; sentir-se-á atraída por quem também apreciar as flores da emoção, do espírito e do intelecto.
Nem sempre, porém, as coisas ocorrem assim. Podem surgir distúrbios nessa estação. Um deles é, justamente, não conseguir entrar na primavera. Algumas mulheres não conseguem descobrir o seu encanto, a sua graça. Pode ser por insegurança, já que nunca se sentiram apreciadas quando meninas. Outras vezes pode ser que haja medo de florescer, porque a beleza é sentida como algo muito perigoso. É preferível viver descolorida, a correr riscos de descontrole.
Outro distúrbio encontrado quando a árvore não quer sair da primavera: Mulheres que querem ficar eternamente em formato de botão. Têm medo que relacionamentos mais profundos possam alterar esse estado. Tornam-se superficiais e não conseguem ligar-se num parceiro para a vida. Pensam que, se deixarem cair a flor e crescer o fruto, vão perder o encanto. Temem ficar deformadas se tiverem filhos, não conseguindo perceber a beleza das próximas fases.
verão é a época de caírem as flores e darem lugar aos frutos. Quase invisíveis, a princípio, pouco a pouco vão tomando forma, adquirindo cor, sabor e conteúdo. Para a mulher, é uma fase muito bonita, em que sente que no seu interior algo muito precioso está se desenvolvendo. O poder conceber um filho em amor, senti-lo crescer dentro de si e vê-lo nascer é a experiência mais profunda que a mulher pode ter com seu corpo.
Essa alegoria dos frutos não vale só para ter filhos, pois é nessa fase de mulher adulta que são geradas muitas ideias e ações. A base da criatividade é ter a sensação de que de dentro de si pode “nascer” algo muito bom.
Quais as doenças do verão? Uma delas é justamente a incapacidade de criar. Há pessoas que se sentem estéreis porque não creem que haja algo de valor dentro delas. Quase sempre o início dessa doença ocorre na infância, quando os pequenos frutos da criança não foram devidamente apreciados.
outono é a época das árvores carregadas de frutos maduros. Olha-se para a árvore e ela nos passa a sensação de plenitude, de ter chegado ao auge. Mas, ao mesmo tempo, percebe-se que a planta está no seu limite de suportar tanto peso.
Assim também a mulher que está prestes a dar à luz nos passa uma idéia de plenitude, mas também de ter chegado aos limites do que pode carregar. A expectativa do nascimento próximo é que dá o suporte dos últimos dias.
Todo o processo de criação de filhos pode ser comparado ao outono em que eles vão crescendo e um dia irão se afastar das árvores-pais para, por sua vez, se desenvolverem e darem seus próprios frutos.
Nesse processo podem surgir também distúrbios. Muitas mães têm dificuldade em largar seus frutos. Consideram seus filhos como suas propriedades. Misturam-se com o seu produto e não se dão conta de que com isso impedem que seus filhos sigam o caminho natural. Estão impedidas de ver a beleza que há no outono, com folhas e frutos coloridos caindo no chão, embelezando a natureza e saciando quem tem fome.
Talvez não se queira largar os frutos porque se teme o inverno. No sul do Brasil, inverno é tempo de muito frio, chuva e neblina. Tempo em que as árvores cessam o crescimento exterior. Elas aparecem secas e vazias no meio da intempérie.
Como é difícil lidar com os vazios de nossa vida! Chamo assim os períodos que se seguem àquelas fases de plenitude, em que cessam certas atividades que conferiam sentido ao nosso dia-a-dia. São crises como a depressão pós-parto, saída dos filhos, aposentadoria, menopausa.
Também aqui a árvore pode nos ensinar algo. No inverno ela não produz nada e descansa da atividade intensa que teve com os frutos. Mas internamente ela está viva, recompondo energias e armazenando nutrientes. Ela está se preparando para a próxima primavera.
Também no nosso ciclo natural cabem “paradas”. São épocas de não produzir nada visível, mas deixar que dentro ocorram reflexões que nos orientem e nos situem de novo na vida. Muitas vezes temos a tendência de julgar mal a pessoa que cessa suas atividades, principalmente no meio eclesiástico. Nossa mentalidade ocidental, sempre voltada para a prática, não concebe que possa ser sinal de saúde espiritual poder parar e se concentrar no intenso processo que está ocorrendo no íntimo. E que depois do inverno silencioso mas vivido intensamente na presença de Deus, há de surgir nova primavera radiante, com frutos mais saborosos, porque a árvore armazenou toda a energia de que precisava. Nosso ativismo faz com que queiramos pular esta estação e depois nos falta energia para florescer e frutificar com plenitude.
Outra dificuldade do inverno é a crise da menopausa. Os frutos biológicos cessam e muitas mulheres sentem que todo seu valor como pessoa também cessa. Acham que agora vai ser sempre inverno.
Novamente a árvore nos faz pensar que pode ter chegado a hora de deixar de florescer aqueles galhos que ficaram atrofiados enquanto os filhos ocupavam o maior lugar. Velhos sonhos, hobbies, ocupações podem finalmente ter um lugar ao sol.
Quero ainda me referir aos invernos acidentais. São pragas que fazem cair as folhas, ventos que quebram galhos, queimadas que nos atingem. São árvores companheiras que cresceram entrelaçadas conosco e que tombam, levando alguns galhos nossos juntos. Assim, sentimos as mortes e separações, e tal como as árvores, ficamos desfiguradas e perdemos nosso viço. O que fazer? No início, nada, talvez. Só se permitir viver esse inverno doloroso, crendo que dentro de nós, pouco a pouco, inicie a restauração. Esperar que a graça de Deus e o calor dos amigos possam cicatrizar as feridas, e que no seu devido tempo brotem novos galhos no lugar daqueles que tombaram, e que daqueles galhos nascidos no meio da dor possam brotar flores e crescer frutos baseados na confiança de que “enquanto a terra durar, não deixará de haver semente e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22).
Karin Hellen Kepler Wondracek
Psicóloga, Porto Alegre – RS